Novas redações!

Nº190

Eu nessa minha vida “loka”, como costumo dizer, já passei por cada coisa... Não exatamente eu, mas minha família toda.
Droga, como o próprio nome já diz, é uma “droga”, e ela entrou em minha família através da minha prima, que se envolveu e quando se deu conta, tinha abandonado a escola para se aventurar com essas drogas por aí...
Certo dia, eu estava na casa dela, lá pelas nove da manhã de um domingo, ela e duas amigas começaram a desenrolar uma bolinha branca e pequena, depois só vi que ela colocou o pó - não sei exatamente o que era - em um pedacinho de papel e começou a enrolar. Eu, na hora que vi, achei que ela estava de “zoeira” comigo, mas não. As três começaram a fumar aquilo, a minha prima me ofereceu, perguntou se eu queria provar, e eu me lembro até hoje como que ela me falou “só fica na brisa”.
Eu fiquei nervosa naquele momento, porque até então, nunca, ninguém havia me oferecido nada parecido, e ainda mais por ela ser minha prima, pois é difícil você ver um parente seu te oferecer uma coisa que iria acabar com a sua vida.
Eu particularmente, nunca mais, nunca mesmo, tive a curiosidade de saber qual é a sensação, ou qualquer que seja outro nome que se dá ao que se sente ao consumir algum tipo de droga.
Depois da pergunta de minha “prima”, me mantive com os meus pensamentos e disse que não, puro e simplesmente não, não dei nenhuma explicação e nem disse porquê. Creio que nunca vou esquecer esse dia, poderia ter transformado a minha vida em um “inferno”(peço perdão pela palavra).
Hoje o namorado dela está preso por ser rapaz violento e ter quase matado uma pessoa, e ela tem uma filha dele de apenas dois meses.
Acho que se eu naquele dia tivesse experimentado, talvez hoje eu seria completamente diferente. Eu dou graças a Deus por isso não ter acontecido, por eu não ter entrado no mundo das drogas e consequentemente da violência.
Mas não acho que drogas e violência façam parte da minha vida; tenho uma mãe maravilhosa e tenho pessoas que me amam do meu lado e sou muito feliz.

Nº191

Eu sempre achei que drogas e violência são coisas que não prestam. Eu também já vi alguns tipos de drogas como o craque e a maconha, o craque é uma pedrinha branca, e a maconha é como “cocô de cavalo”. Em minha vila, o que mais tem são pessoas que usam e traficam drogas, meu tio, por exemplo, foi um dos homens que mais passava drogas para os outros.
A droga hoje em dia está tão comum que você pode ir aos sábados na praça, que vai ver uns dez fumando, cheirando e muito mais. Em toda a minha vida, tive amigos maconheiros, só que eu nunca fumei. Hoje em dia já nem tenho mais, pois sei que amigo que é amigo não oferece droga pra gente e nem fala que a gente não vai resistir e um dia vai acabar fumando, pois dizem que a tentação é grande. Na minha idade, a maioria dos meninos já estão perdidos nesse mundo das drogas, só que eu acho que cada um está nessa vida porque ao invés de trabalhar e se ocupar com alguma coisa boa ficam por aí com a cabeça vazia, e acabam caindo nesse mundo, o que é a pior coisa que pode acontecer, pois esse mundo é sem volta, que só leva à dois caminhos: cadeia ou morte.
Já no mundo da violência, eu já estive, pois toda briga eu estava no meio, fosse para apanhar ou para bater. Hoje graças à Deus e à minha mãe só penso em trabalhar, estudar, me formar e ser um policial para combater o que há de mau nesse mundo, porque antes eu saia e deixava minha mãe com a cabeça quente, pois depois que eu chegava relatava tudo o que acontecia pra ela.
Gente, vamos combater esses mundos (das drogas e violência), pois a gente vive no meio deles, vamos fazer que possamos viver em um mundo puro. Droga e violência em meu mundo, não!

Nº192

Eu estou comentando tudo sobre a minha vida; desde então, o fato de ter boas ou ruins amizades, podemos constatar que uma delas é falsa amizade, poderá trazer um grande constrangimento às nossas vidas.
Então nesse momento, eu tinha uma amizade que no começo tudo parecia certo, nada era implicante para essa pessoa; um dia minha amiga começou a sair com uns “papos” estranhos para mim. Perguntando se algum dia de minha vida eu já tinha experimentado, ou fumado “uns”; pensei bem antes de falar algo e perguntei à ela, se isso já tinha acontecido com ela, e ela me respondeu com uma franqueza, que no meu pensamento não me convencia muito. Desde então nossa amizade começou a ficar muito estranha, com tudo isso que teria acontecido há pouco tempo atrás.
Um dia, quando nós estávamos indo para uma festa, que já era bem distante daqui, parei para ir ao banheiro e minhas outras amigas foram também, mas enquanto ela ficou dentro do carro, ela colocou drogas em minha bolsa, assim, voltamos do banheiro e continuamos a seguir a viagem, nesse momento, nesse momento tudo parecia para ela alegre e contente de conseguir algo.
Depois de voltar para nossas casa, quando fui pegar algo em minha bolsa, olhei aquilo que nunca tinha visto em minha vida; poucas horas depois liguei para ela e perguntei sobre aquilo em minha bolsa, e ela confessou tudo para mim.
Então foi aí que nossa amizade terminou, ela dizia que se eu não fumasse ela iria acabar com minha vida, foi aí que começou a violência e nossa amizade terminou.

Nº193

Vou contar um pouco da minha vida pessoal.
Conheci uma pessoa, e essa pessoa é meu marido. Eu casei muito nova, não conhecia nada da vida.
Quando o conheci, ele era muito gentil, carinhoso, companheiro, compreensivo, amigo. Fiquei casada três anos com ele e ele continuava assim.
De repente , quando nasceu minha filha, ele começou a mudar de comportamento. Começou a ficar agressivo, violento, não me escutava mais. Foi aí que percebi que aquele homem já não era mais o mesmo. Fui procurar saber o que tinha acontecido e descobri que ele era um drogado.
A minha vida mudou, virou um inferno. Ele chegava todas as noites bêbado, cheirando crack, com os olhos vermelhos. Ficava super violento. Assustava a minha filha com os gritos e os escândalos que ele fazia. Enfim, foi assim por um bom tempo, uns sete anos.
Eu tentei separar várias vezes, mas não conseguia, ele ficava atormentando, me ameaçava, falava que ia me matar, que ia tomar minha filha.
Apesar de ele ser desse jeito, um maconheiro, bêbado, usuário de crack... a minha filha o amava e dava tudo por aquele pai.
Certo dia eu tive uma conversa com ele, falei que desse jeito não dava para continuar, que eu não estava aguentando mais tanto sofrimento. Ele me ignorou e saiu de casa, pegou o carro e foi cantando o pneu.
Mais tarde fiquei sabendo o que tinha acontecido com ele. Sofreu um acidente de carro, porque estava drogado. Com ele estavam quatro meninas menores de idade, todas bêbadas e drogadas. Foi aí que tomei uma decisão: “Chega de sofrer” e me separei.
Fiquei um ano separada, não podia nem ouvir a voz dele. Resumindo um pouco. Ele viu o que tinha feito comigo e se arrependeu, disse que queria conversar comigo. Eu resolvi escutar o que ele tinha para falar, foi aí que ele me prometeu que nunca mais iria cheirar crack e nem beber mais. Então resolvi dar uma chance para ele e voltamos.
Agora minha vida é outra. Até o dia de hoje ele está cumprindo a promessa. Vamos ver até quando, porque um drogado nunca deixa de ser um drogado. Mas eu espero do fundo do meu coração que isso não aconteça de novo, pois ainda temos uma linda filha para criar.

Nº194

Foi um certo dia de festas de carnaval, eu estava em casa bem “de boa”, quando uns amigos me chamaram para conversar. Foi à tarde, uma conversa muito estranha para mim. Conversa sobre drogas, se eu queria trabalhar com isso, e como eu estava “quebrado”, sem dinheiro, e as festas de carnaval estavam chegando, aí eu aceitei a proposta e fui nessa... E que fase, eu não podia nem dormir direito sabendo que eu estava com drogas em casa.
Quando chegou o dia que tive que sair com os amigos que também estavam nessa, eu vendi droga, usei, ganhei muito dinheiro e também conheci pessoas que eu nunca imaginava que usavam drogas. Mas graças a Deus foi só uma fase, uma experiência que me arrependo até hoje. E só pra lembrar, dois amigos que também estavam nessa estão presos, nem parece que eu fiz isso na minha vida.

Nº195

Nesse caso “eu” não entro em nenhuma das duas opções, pois graças a Deus eu não possuo nenhuma ligação com as drogas, no geral e também sou contra a violência. A violência nesse caso é a consequência do uso das drogas, no Brasil por exemplo, há muitos casos de pessoas viciadas em drogas que espancaram mães, pais, filhos... Só depois de passar o efeito, é que vão cair na real e ver o dano que ele causou para as demais pessoas.
Tanto bebida alcoólica, como cigarro e outros tipos de drogas, além de serem prejudiciais à saúde de quem a utiliza também acaba com a sua vida pessoal e profissional.
O nosso país é um bom exemplo de tráfico de drogas, todos os dias no noticiário da televisão, vemos algumas coisas relacionadas com drogas. O mais comum de vermos é confronto de policiais e bandidos, os quais acabam virando em tiroteios, nos quais morrem várias pessoas inocentes por dia (crianças, mulheres...), pessoas que estavam saindo da escola ou até mesmo do trabalho e foram mortas em virtude dessa tremenda violência. E essa violência tem na maioria das vezes ligação com tráfico de drogas, ou até mesmo as bebidas alcoólicas. Esses tipos de drogas são coisas fáceis de se entrar e difíceis de sair. As pessoas geralmente ligadas a esse tipo de coisa chegam até a perder a vida, por pouca coisa, a qual não leva a nada. “SIMPLESMENTE A MORTE...”

Nº196

Eu acho, na minha opinião que um está relacionado a outro.
O usuário de drogas, perde a cabeça e comete algum ato de violência. Por exemplo, bate em alguém, rouba, e outras coisas.
Sem contar que a droga faz mal para o nosso corpo, fazemos as coisas sem pensar. Jovens cometendo crimes, se envolvendo no mundo das drogas, sem pensar no que poderá acontecer mais tarde.
Vemos crianças de 10, 11 anos na televisão e jornais pedindo dinheiro para comprar drogas, ou outra coisa, como bebida alcoólica.
Temos vários casos no Brasil, de crianças que já se envolveram com drogas e cometeram um ato de violência, já vi vários casos de pessoas que usaram drogas e roubaram, ou algo assim.
Temos que melhorar isso, criança é para estar na escola e não na rua, destruindo suas vidas, fazendo coisas que não são boas, coisas que mais tarde só vão atrapalhar o futuro.
Tirando esses jovens do mundo das drogas e da violência, o nosso mundo irá ficar bem melhor, educado e sem violência de crianças.
Essa vida não leva a nada, só leva à confusões, problemas, brigas e angústias e mudando isto tudo irá ficar melhor. Pense bem antes de se envolver nesse mundo, é fácil de entrar, mas difícil de sair.